Meus amigos do blog, a padroeira do nosso blog será Santa Catarina que por ter sido uma mulher sábia, é padroeira dos estudantes, e como a intenção do blog é a leitura para podermos ser evangelizadores, com sabedoria naquilo que passamos para outros irmãos será Santa Catarina que irá interceder pelo nosso blog. Leiam a história de Santa Catarina e tenham um bom dia.
A história de Santa Catarina
Santa Catarina nasceu em Alexandria, cidade principal do Egito. Era
filha de uma ilustre família da antiga nobreza, descendente, em linhagem
direta dos reis e governadores do país. Possuía inúmeros dons, tanto
físicos como morais e era dotada de uma inteligência clara e brilhante.
Dois sábios de Alexandria foram os seus mestres e, tão rápidos foram
seus progressos, que aos treze anos era mestra nas sete artes livres:
eloqüência, poesia, música, arquitetura, escultura, plástica e
coreografia.
Quando seu pai, reis Costus, faleceu, Catarina retirou-se com sua mãe
Sabinela para as montanhas da Cilicia onde travou conhecimento com
Ananias, velho sacerdote, amável e comunicativo. Ananis transmitiu a
Catarina os mistérios da religião Cristã. Querendo, porém, convencer-se
também interiormente das verdades do cristianismo, não submeteu logo seu
entendimento ao jugo da Cruz.
Sua mãe que já era cristã, empenhava-se em trazer a filha para a Igreja e
procurava um esposo que fosse digno da filha. Esta, porém, não achou
nenhum pretendente de seu agrado.
Um sonho significativo que tiveram mãe e filha, foi o meio empregado por
Deus para chamar Catarina à verdadeira fé. Desejosa de conseguir aquilo
que o sonho lhe prometera, instruiu-se nas verdades da religião cristã.
Suficientemente preparada, recebeu Catarina o santo batismo. Confiaram o
reino a um governador e voltaram para Alexandria.
Com a morte da mãe, Catarina procurou relações de amizade com servos e
servas de Deus e transformou sua residência em lar cristão. Progrediu
tão rapidamente na ciência divina que, dentro em pouco, era mestra na
ciência da fé. Tendo apenas dezoito anos, em discussões públicas,
confundiu os maiores filósofos da cidade natal.
O imperador Maximiano havia decretado uma perseguição aos cristãos e sua
doutrina. Tendo conhecimento do grande preparo de Catarina, prometeu um
prêmio ao filósofo que conseguisse afastar a jovem da religião cristã.
Numa discussão pública, para a qual Catarina foi convidada, tudo fizeram
para desorientá-la. Ela, porém, iluminada pelo Espírito Santo,
respondeu-lhes com tanta clareza e sabedoria, que os próprios filósofos
abandonaram o erro.
O imperador, surpreendido pelo êxito inesperado da discussão, procurou,
por todos os meios, arrancar Catarina do cristianismo. Adulações e
promessas de fazê-la imperatriz, foi tudo em vão.
Com soberano desdém, a donzela repeliu as ofertas de Maximiano. Cheio de
raiva, o monarca empregou, então, a violência e a crueldade. A jovem
foi lançada em um cárcere escuro, onde ficou doze dias. Quando saiu de
lá era mais linda e deslumbrante que nunca. Como nada fosse capaz de
obrigá-la a renunciar a fé, Catarina foi entregue aos algozes. Condenada
ao martírio da roda, no momento, em que ia ser estendida sobre ela, fez
Catarina o sinal da cruz e esta se despedaçou imediatamente. Este
milagre fez com que o povo rendesse louvor ao Deus dos cristãos e a
própria imperatriz confessasse a sua fé no Filho de Deus. Cada vez mais
irritado e enfurecido, Maximiano percebendo que promessas, ameaças,
súplicas, adulações não conseguira fazê-la apostatar, pronunciou a
sentença de morte e mandou levá-la ao lugar do suplício. Após uma oração
de louvor, agradecimento e súplica ao verdadeiro Deus, foi Catarina
decapitada.
Seu corpo foi levado ao Monte Sinai, onde a sepultaram. Mais tarde,
sobre sua sepultura foi construído um convento, que ainda hoje existe, e
é habitado por monges gregos.
Santa Catarina de Alexandria, por seu grande saber, é padroeira dos
estudantes, filósofos e advogados; por sua virgindade intata, de jovens e
donzelas; para nós, Irmãs de Santa Catarina, o modelo e guia no caminho
que nos conduz.
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